Não bastava dar a boceta para cem; não bastava dar a bunda para mil; não bastava chupar o pau e engolir a porra de um milhão; não bastava transar com outras mulheres.
Muito embora eu nunca tivesse traído meu marido, aquela era uma noite especial. Noite de ir além de todos os limites. Por quê? O que ele fez?... Nada. Ele não fez nada. Ele nunca faz nada. É um medíocre. Um advogado igual a todos os advogados: branquelo, formal, previsível. Nunca meteu na minha bunda, acreditam? Se tentou? Claro!... E que homem não tenta? Mas para comer um cuzinho delicado, de burguesinha, como o meu, não basta tentar, pedir: tem que tomar à força e meter, e ponto. E isso, ele nunca fez.
Estranho é que, ao chegar em casa, eu estava legal. Sexta-feira, dia bacana. Ele me ligou, e disse que ia chegar tarde, que ia toma um chope com amigos. Sem problema. Numa boa. Não ligo para isso. Sentei, peguei um cigarro, um uisquinho, e liguei o som. Olhei pro nosso apartamento, uma bela cobertura à beira-mar. Fui ao meu quarto, copo na mão. Passei a vista pelas minhas roupas, minhas langerries eróticas, os ternos dele. De repente me deu uma náusea, um calafrio de ver aquilo tudo, aquelas coisas vazias, geladas. Respirei. Parei. Mecanicamente, tirei a roupa e me olhei no espelho. Corpo perfeito, de dar inveja, esculpido em academia e retocado em salões de beleza caríssimos... Que mulher linda, que mulher ociosa! Voltei à sala, virei aquela primeira dose, entronei outra, fumei mais dois cigarros; num impulso, dei um berro e atirei o copo pela varanda, sem pensar que poderia atingir alguém. Mas o cristal caiu no asfalto e se despedaçou, sem alcançar algo nem alguém, felizmente. Chorei um pouco, depois gargalhei como doida. Vesti-me, linda, perfumada, com uma calcinha imoral, saltos altíssimos, um vestidinho de nada e sem sutiã; peguei as chaves do carro e saí.
Não sabia o que queria; não: sabia o que queria. Queria despertar algo guardado, algo que me atiçava, que me subia pelas pernas, que molhava minha bocetinha, que me fazia piscar o cu. Não bastavam mil penetrações; não bastava uma orgia; não bastava transar outra mulher...
Parei na esquina e mandei entrar dois travestis.
– Os dois ou só eu?
– Quero os dois!
– Nossa!
– Que carro bacana... E você é linda!
– Obrigada.
Levei-os a um motel, o mais caro da cidade.
Eram dois travecos bem ordinários, mas tinham a pele boa, e era o que interessava. Um era moreno, alto e magro; o outro, louro e mais troncudo. Ambos tinham implantes de silicone e cabelos longos – adoro cabelos longos.
Pedi duas garrafas de uísque, tira-gosto, gelo e cigarros. Começamos a beber, calados, em clima de expectativa. Eu estava contida, ensimesmada, mas uma chama ardia em meus órgãos todos.
– Vem mais alguém?
– Não. Contratei vocês só para mim...
– Ah, tá...
Um deles quebrou o gelo e se levantou, ligou o som num funk e começou a dançar. O outro também foi. Eles se esfregavam, me olhavam, tentando descobrir o que eu pretendia daquela situação.
– Se beijem! Eu disse, e virei uma dose.
Eles se beijaram e me olharam. Fiquei molhadinha. Tirei a roupa. Sentei numa poltrona, cruzei as pernas e disse ao louro:
– Chupe o moreno...
Ele sorriu, tirou a saia do moreno, ajoelhou-se e começou a chupá-lo. O pau do moreno era grande, e endureceu rapidamente na língua do louro. Comecei a salivar, meu cu piscava, minha bocetinha doía de tesão.
– Lamba o buraquinho dele... Lamba...
O lourinho virou uma dose de uísque, abriu as nádegas do outro na minha frente e lhe lambeu o orifício. O moreno começou a gostar, a rebolar; subia nele um baita tesão, dava para notar.
– Agora, moreno, coma a bunda do louro!
O lourinho baixou a calcinha e virou de quatro. O moreno socou-lhe por trás, enquanto ele rebolava na batida do funk. Não me agüentando mais, deitei em frente ao louro, de penas abertas, pra ele me chupar. Ele entrou de língua na bocetinha, e deu um trato nela, chupou-a com maestria. Fervendo de tesão, ordenei:
– Agora chupe o anelzinho...
Levantei o quadril, e ele tacou a língua no meu orifício. Lambeu, girou, sugou, enfiou a pontinha. Uma coisa me ganhou, um calor, uma coisa devassa, não sei dizer bem o quê, mas eu estava quase gozando... Então parei, saí da cama e me levantei. Virei outra dose.
Fiquei de quatro ao lado ou loirinho, e disse ao moreno:
– Saia dele e entre em mim...
Ele obedeceu, e socou o pau sujo na minha bocetinha. Rebolei, enlouquecida, e nem queria saber se aquilo poderia me botar alguma doença: estava no tesão da minha vida; o mundo poderia se acabar no dia seguinte... Olhei pro lourinho e disse:
– Venha cá... Deixa eu retribuir...
Ele veio e se abriu em frente a mim. Lambi seu saco, depois o chupei. Quando ele estava bem duro, caí de língua no seu cuzinho, fazendo-o rebolar, delirar de tesão. Eu mesma quase morria, chupando aquele traveco e sendo fodida pelo outro. Naquele ponto, vi que faltava algo, e tive uma idéia.
– Vocês não têm um amigo que trabalhe aqui por perto?
– Claro...
–Tome meu celular; ligue e mande ele vir rápido, eu pago tudo!
Em dez minutos chega o terceiro. Era lindo, ou melhor: uma mulher linda, um homem em forma de mulher, deslumbrante. Branco, alto, de cabelos lisos e pretos.
Encontrou esse quadro: eu chupando o lourinho e o moreno me fodendo, e foi logo tirando a roupa, ereto. Olhei para ele e disse:
– Meta em mim, por trás.
O moreno saiu de mim, deitou e socou na minha vagina, fazendo-me sentar nele. O novato veio pelas costas e foi metendo atrás de mim, delicadamente, de um jeito que quase não doía, apenas me enchia de tara. Quando engoli novamente o pau do loirinho, senti-me plena, cheia de tara, toda vadia, toda suja, toda aberta e útil. Notei que eles também haviam embarcado no delírio, e sentiam muito prazer; gemiam, diziam palavrões, me batiam.
Era muito contato em mim, no meu ânus, minha boca, minha boceta. Não me agüentei. Gozei a valer, e, gozando aos tremores, destravei uma reação em cadeia que fez com que os três também gozassem, me enchendo de porra, me largando, lenta e suada, no meio da cama redonda, a me olhar no espelho de teto, rodeada pelos três.
Paguei todas as contas e saí, ainda peganhenta, ainda cheia de porra. Não quis tomar banho. Quis que aquilo ficasse em mim tanto tempo quanto fosse possível.
Cheguei em casa e acordei meu marido com um belo boquete. Ele despertou, ereto. Transamos. Gozei divinamente, e ele, ainda de porre, nem se deu conta dos cheiros e de tudo mais que havia em mim.
Dei-lhe um beijo de boa-noite e disse, baixinho, ao seu travesseiro:
– Bem vindo...
quinta-feira, 25 de junho de 2009
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3 comentários:
muito bom os seus contos...excitantes e muito bem construídos...estou aprendendo muito com eles...abraços... Gabriel
Valeu, Gabriel!
Olááá... Paulo!!!
Bom Dia!!!
PARABÉNS... por este conto...
Gostei muito... bem construído, e muito de se ler e gozar...
Um Abração, do Vampiro!!!
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